[...] Mas agora, subitamente, sentia a necessidade de conviver. Parecia operar-se nele uma revolução; o instinto de sociabilidade readquirira os seus direitos. Votado todo um mês aos sonhos doentios que a solidão produz, ele estava tão fatigado de seu isolamento, que precisava avistar-se, ainda que fosse só por alguns momentos, com alguém.
[Dostoiévski, em Crime e Castigo]
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